O início do ciclo de um loteamento é a aprovação do terreno. Ele é de total importância de ser analisado, preparado e pesquisado, pois ali o projeto será construído e passará por transformações, deixando de ser um espaço sem ocupação para um bairro planejado, com nova paisagem para o local e para a região.

O planejador, após obter informações, técnicas, jurídicas, mercadológicas e financeiras, pode avaliar o comportamento, os indicadores que configurarão o resultado do empreendimento. Esse conjunto de análises é denominado como “flash diligence” que compreende informações básicas e ágeis que subsidiarão a tomada de decisão.

Visitar o terreno é uma parte importante para investigar a topografia, a degradação, o ambiental, ou seja, seus acidentes geográficos. É também na visita que se pode observar as características físicas do local (se o local possui equipamentos públicos e equipamentos comunitários).

Os equipamentos públicos são: redes de água, de esgoto, de energia elétrica domiciliar e de alta tensão, vias pavimentadas, galerias de captação de águas pluviais.

Os equipamentos comunitários, são: escolas, creches, posto de saúde, hospitais, centro de convivência comunitária, praças e parques de lazer, segurança, etc.

Com o resultado esperado do empreendimento estando aderente aos parâmetros pretendidos, o empreendedor decide pela aprovação da escolha do terreno e traça metas para negociação dos termos da parceria. Negociados e definidos os termos, entre as partes, o planejador novamente simula o comportamento dos indicadores frente à variação nas condições do cenário inicial. Casos esses indicadores não superem os padrões mínimos de atratividade desejados pelo empreendedor, as diretrizes iniciais e/ou termos da parceria devem ser revistos. Quando superados, é tomada a decisão de aprovação da parceria e estabelecidas as diretrizes de início de desenvolvimento do produto, na próxima etapa da rotina de planejamento e, claro, além da elaboração e assinatura do contrato de parceria.