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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO em uma obra de infraestrutura urbana

Para a execução de uma obra de infraestrutura urbana, é preciso, primeiramente, planejamento e um plano de como será feito a implantação do projeto. Nós, da Silveira Marques, dividimos em 10 etapas que são seguidas de forma que ao negligenciar irá afetar atraso em aprovações de termos e documentos, assim como o cronograma de execução da obra. Por conta disso, todo o projeto é estudado e as etapas traçadas de forma que ao serem cumpridas, o resultado do loteamento será benéfico para nós da Silveira Marques, para os futuros moradores do local e para as pessoas e o ambiente do entorno da obra.

Ao longo da história e até mesmo atualmente, foram deixados de lado os planos de implantações das obras em algumas construções urbanas. A falta de um modelo de organização territorial faz com que surjam cidades sem infraestrutura e sem a disponibilidade de serviços urbanos. Um dos motivos, por não ser feito um planejamento, está no êxodo rural, que fez com que necessitassem de espaços urbanos cada vez maiores e mais rápidos e as consequências são várias e facilmente encontradas, como por exemplo: formação de bairros que podem sofrer erosão e alagamentos; assoreamento de lagos, rios e mares; desordem do sistema viário; inexistência de espaços públicos para implantação de equipamentos de lazer, educação, saúde e segurança; comprometimento do lençol freático e dos mananciais de abastecimento de água.

Primeira etapa: antes de iniciar as obras

A primeira etapa que seguimos, na Silveira Marques, é dividida em subitens na qual recebemos os projetos, documentos e outras obrigações, antes de iniciarmos as obras. São realizadas, previamente, duas reuniões, a primeira acontece 30 dias antes do lançamento, chamada de “reunião de entrega da pasta de empreendimento”, nela está presente o responsável pelo empreendimento que faz o preenchimento do termo de entrega dos documentos e outras obrigações. A segunda reunião é a “reunião de entrega de projetos de infraestrutura e edificações”, para o início das obras, com o respectivo responsável preenchendo o termo de entrega do projeto de documentação e outros.

Na primeira etapa de um projeto de implantação, nos atentamos aos prazos de validade dos alvarás para construção e das licenças de instalações os quais, com antecedência mínima de 30 dias, são solicitadas sua renovação no órgão competente. Nós, da Silveira Marques, nos atentamos nas listas de condições e restrições descritas nas licenças de instalação, termo de compromisso de compensação ambiental e licença ocupação, assim como todos os documentos e autorizações para obra, após a verificação, eles são arquivados.

Segunda etapa: antes de iniciar as obras

A segunda etapa do nosso plano de implantação de obra em loteamento é a observação do terreno para o levantamento topográfico. O levantamento topográfico consiste na representação – planimétrica e altimétrica – em carta ou planta dos pontos notáveis, assim como dos acidentes geográficos e outros pormenores de relevo de uma porção do terreno. A topografia pode ser utilizada em trabalhos de loteamentos, saneamento, água, esgoto, etc. Para a operação de campo, os acessórios e os instrumentos que nós, da Silveira Marques, utilizamos: Estação Total, um instrumento eletrônico utilizado na medida de ângulos e distâncias; Teodolitos, um instrumento utilizado para realizar medidas de ângulos verticais e horizontais; Baliza, um instrumento utilizado para elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível; Trena, um instrumento usado para medir distâncias e prismas, que é usado para fazer medições em equipamentos com infravermelho.

Os procedimentos seguidos por nós são:

  • A aquisição dos pontos necessários a essa representação é feita com um teodolito e uma mira, com uma estação total e respectivo bastão ou mais recentemente recorrendo à tecnologia GPS;
  • O rigor exigido num levantamento topográfico é tal que permita a representação fiel do terreno de acordo com a escala exigida;
  • Os acidentes geográficos considerados de relevo são representados por taludes e por curvas de nível, no caso de haver interrupções abruptas do pendente do terreno ou apenas por curvas de nível, se o terreno em causa não tiver essas ditas interrupções;
  • Fazemos o conhecimento geral do terreno (relevo, área, localização, amarração, posicionamento e limites confrontantes como: Área de Preservação Permanente (APP), Limites de mananciais, etc.);
  • Aleatoriamente, definimos um ponto para ser a referência de nível, geralmente, cerca de divisão de lote, ponto de esgoto, eixo de vias, etc. O mais recomendado é que se use um marco padrão como referência de nível;
  • Ideal que se tenha algumas amarrações, (obtendo-se alguns pontos conhecidos) para que facilite o levantamento ao se executar um novo serviço, evitando deslocamentos desnecessários da equipe de topografia. Lembrando que o RN (referência de nível) pode ser uma cota de calçada, uma pintura no muro, etc. (O piquete deve sempre ser conferido com base nos referenciais citados);
  • Conhecida a coordenada do ponto referencial, iniciamos o levantamento topográfico com um teodolito e uma mira ou com uma estação total e respectivo bastão ou recorrendo à tecnologia GPS;
  • Realizamos os transportes das coordenadas das extremidades da área para fechamento da poligonal. Concomitantemente, realizamos o transporte da referência de nível;
  • Iniciamos os levantamentos planimétrico e/ou altimétrico efetuando a verificação e marcação das divisas da gleba;
  • Devemos estabelecer as demarcações de greides de rua, guias e sarjetas, rede de energia elétrica, rede de água e esgoto e as galerias de águas pluviais, sempre indicando as respectivas cotas, cortes e/ou aterros também no projeto de terraplenagem;
  • Determinamos o volume de cortes e/ou aterros para terraplenagem e efetuar o levantamento das áreas de pavimentação;
  • Efetuamos a locação e identificação para plantio de paisagismo ornamental e identificação dos lotes do empreendimento;
  • Recomendamos que esteja disponível, em horário integral, para a realização de quaisquer demarcações que sejam pertinentes e essenciais para a execução precisa dos serviços.

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